segunda-feira, 11 de julho de 2011

lixeira quebrada pelos turistas na Prainha
  
 Quem lê um jornal, freqüentemente se depara com notícias do tipo: o planeta Terra está aquecendo, as geleiras estão derretendo, os rios contaminados matam peixes e intoxicam a população local, o buraco na camada de ozônio e os gases do efeito estufa preocupam os cientistas. Essas e outras notícias, de tão exaustivamente batidas, acabam passando como qualquer outra, mas a questão é: até quando vamos ignorar um pedido de socorro do nosso planeta? Será que teremos que esperar a água de nossas casas acabar ou o calor se tornar insuportável? Devemos aguardar que as conseqüências batam a nossa porta de forma inexorável para só então percebermos o quanto fomos inconseqüentes e irresponsáveis com o patrimônio natural que nos foi presenteado?
    Infelizmente, nós seres humanos, de uma forma geral, nos consideramos superiores a tudo e a todos que habitam o planeta. Essa pretensa superioridade não nos permite enxergar que somos tão dependentes da saúde do ambiente quanto um peixe é do oxigênio contido na água. A tendência à superioridade, somada à ganância incondicional, nos tornaram as maiores ameaças à vida no planeta. Além de destruir a grande biodiversidade do planeta, seremos vítimas de nossos próprios erros e vamos sofrer fortemente as conseqüências.A falta de conscientização e respeito do ser humano contribui sobremaneira para a degradação ambiental acelerada. O desperdício e mal uso dos recursos naturais, o errado descarte de lixo e outros resíduos, o aumento de gases emitidos para a atmosfera e o desmatamento descontrolado são apenas alguns exemplos de desenvolvimento insustentável.

     O desequilíbrio ambiental e climático já demonstra resultados negativos também para as nossas matas. Junto com o aumento da temperatura temos a previsão de uma diminuição significativa nos índices pluviométricos para as regiões de Mata Atlântica. Ou seja, dentro de 100 anos a área ocupada hoje pela Mata Atlântica será mais quente e mais seca. Isto se até lá não tivermos destruído o que sobrou de uma das matas mais ricas em biodiversidade do mundo.
   A Prainha Branca não esta livre disso, com um turismo descontrolado e a falta de saneamento basico, vem sofrendo esta degradação. Sacos plásticos, bitucas de cigarro e latas de cerveja. Esses são os materiais que estão tomando o espaço de plantas nativas e animais silvestres nos locais da mata atlântica onde a bela trilha e as belas praias  atraem muitos veranistas. "O turista não entendem que qualquer lixo jogado no ambiente pode causar danos irreversíveis ao ecossistema local" .
    Entende-se que quem procura a Prainha  é porque esta procurando um lugar tranquilo limpo e com natureza preservada, mas o que esta acontecendo é diferente os turistas estão quebrando as lixeiras da trilha e espalhando o lixo, e fazendo muita bagunça nos camping (se gostam de lugar sujo, vão a um aterro sanitario) do jeito que vai, vão acabar proibindo de vez o camping que ja esta funcionando de forme inrregular.

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